Além das tarifas: aproveitando a vantagem dos mercados emergentes

Os mercados emergentes estão rapidamente se tornando a próxima fronteira de crescimento para empresas globais que enfrentam barreiras comerciais crescentes
À medida que o comércio global se torna mais complexo — com tarifas em alta, alianças em transformação, protecionismo crescente e incertezas nas cadeias de suprimentos — as empresas globais estão se fazendo a mesma pergunta: para onde direcionar os esforços de crescimento agora?
Com o aumento das tensões comerciais entre EUA e China e a Europa enfrentando ventos econômicos contrários, um novo horizonte de crescimento está surgindo. África, Ásia e América Latina — que juntas abrigam mais de 5 bilhões de consumidores e economias digitais em rápido crescimento — oferecem uma combinação rara para empresas globais: aumento da demanda, adoção digital acelerada e menos barreiras ao comércio internacional.
O que está impulsionando essa mudança?
As recentes medidas tarifárias — especialmente nos Estados Unidos — estão tornando as vendas internacionais mais complexas, caras e imprevisíveis. Produtos provenientes da Ásia e da Europa agora enfrentam tarifas que variam de 30% a 55%, enquanto medidas retaliatórias continuam a limitar o acesso a mercados estratégicos.
Para as empresas globais, isso se traduz em:
- Preços mais altos e margens reduzidas nos mercados desenvolvidos
- Desafios crescentes de conformidade — desde limites de isenção mais rígidos até mudanças nas regras de tributação digital
- Menor conversão no checkout, à medida que os clientes enfrentam taxas inesperadas na entrega
Como destaca a OECD essas dinâmicas — somadas às pressões inflacionárias e ao endurecimento regulatório na Europa — estão levando marcas globais a reavaliar suas estratégias internacionais.
Repensando a estratégia de crescimento global
Não se trata apenas de reagir às tarifas. É o momento de ver essa mudança como um ponto de virada para crescer de forma mais inteligente:
- Realocar seu orçamento para regiões com impostos mais baixos e maior demanda digital.
- Aproveitar os limites de isenção (de minimis) mais altos para enviar produtos de forma mais econômica, sem tarifas inesperadas.
- Ajustar os preços e embalagens para estarem em conformidade com as regras fiscais locais.
- Entrar rapidamente em mercados com IVA (ou imposto digital) favorável antes que a concorrência o faça
- Trabalhar com especialistas locais para antecipar mudanças regulatórias e otimizar sua estratégia.
The Bottom Line
As tarifas e barreiras comerciais estão redesenhando o mapa do comércio global. Para as marcas internacionais, a questão já não é apenas como enfrentar esses desafios — mas sim onde encontrar a próxima fronteira de crescimento sustentável.
Os mercados emergentes na África, Ásia e América Latina cada vez mais apontam essa resposta — combinando adoção digital acelerada com ambientes comerciais mais acessíveis.
À medida que o cenário global muda, agilidade e conhecimento local serão essenciais para manter a competitividade.
Mercados emergentes como catalisadores
Em contraste, muitos mercados emergentes oferecem um cenário mais claro e favorável para o crescimento internacional — com tarifas mais baixas, limites de isenção mais altos e estruturas tributárias desenhadas para incentivar o comércio transfronteiriço.
Nossa análise de tarifas e políticas fiscais em mercados estratégicos destaca essa divergência:
*Disclaimer: This is a selection of some of the markets we operate in, for reference only. Conditions may vary by industry. Please consult specific cases for accurate guidance.
O que analisamos nesses mercados de alta oportunidade:
- Tarifas sobre bens digitais: IVA ou impostos sobre serviços digitais (DST) aplicados a SaaS, streaming e outras ofertas transfronteiriças
- Tarifas sobre bens físicos: Impostos de importação e IVA cobrados sobre produtos entregues
- Limite de isenção (De Minimis): Valor abaixo do qual os produtos podem entrar no mercado sem impostos ou tarifas.
Três pontos críticos para ação imediata:
- Reduza custos e aumente margens em países como México, Colômbia, Filipinas e Chile, onde os impostos de importação são baixos e muitos produtos de baixo valor entram sem cobrança de tributos. Isso beneficia tanto os consumidores sensíveis a preço quanto sua rentabilidade.
- Entre mais rápido no mercado de bens digitais em países como Tailândia, Indonésia e Nigéria — onde o IVA é relativamente baixo, a demanda por e-commerce está crescendo e não é necessário ter uma entidade local para recolher impostos.
- Envie diretamente aos consumidores sem surpresas em mercados como Colômbia, Peru, Filipinas, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e México, onde os limites de isenção são altos. Isso é ideal para dropshipping, expansão de marketplaces ou testes de novas categorias.
À medida que as barreiras protecionistas aumentam no norte global, os mercados emergentes oferecem uma combinação rara de escala, crescimento e simplicidade.
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